críticas:Piranha 3D

Sexo, suor e sangue. Estas três palavras resumem a tag da capa brasileira de Piranha 3D. Muito sangue jorrado e muito suor exalado pelos atores para nadar desesperadamente contra os ataques das piranhas. Mas, e o sexo? Fica a cargo do excesso de peitos provenientes das assanhadas jovens que só querem beber e dançar à beira do lago – o pode incomodar as mulheres e alegrar os homens –, como a cena da dança aquática entre duas mulheres nuas embaladas por música clássica.
Piranha 3D se divide em duas histórias que não conseguem estabelecer uma conexão. Na primeira, a xerife Julie Forester (Elisabeth Shue, de O Amigo Oculto) de uma pequena cidade às margens do Lago Victoria, nos EUA, tenta ao lado de uma pequena equipe de pesquisadores descobrir o que matou o pescador Matt Boyd. Na segunda história, temos o filho da xerife, Jake Forester (Cody Kennedy) que fica em um local afastado do rio com o diretor de filmes pornôs Derrick Jones (Jerry O’ Connell, de Bebê a bordo) e suas atrizes Danni (Kelly Brook) e Crystal (Riley Steele). Para reforçar o time, junta-se à trupe a desnecessária Kelly (Jessica Szohr), amor da adolescência de Jake. São muitos rostos desconhecidos que conseguem ao menos nos convencer do que se mostra em cena. Junta-se a eles Christopher Lloyd (da saga De Volta para o Futuro) como o pesquisador Goodman, a quem Julie e os pesquisadores recorrem para tentar descobrir que é aquele peixe que está devorando todos que encontra pela frente.
O longa não foi gravado e sim editado em 3D. E o resultado foi um tanto quanto catastrófico, crítica reforçada por James Cameron (que curiosamente dirigiu Piranha II - Assassinas Voadoras em 1981). As lentes dos óculos 3D mais incomodam do que passam realidade. São poucas as cenas de tridimensão. Uma pena, porque o recurso poderia ter sido melhor aproveitado do que simplesmente com objetos e partes do corpo lançados na cara do espectador.
Dirigido por Alexandre Aja (de Viagem Maldita), o longa se atreve a se classificar como terror, mas faz mais rir do que dá medo. As cenas cômicas são bem colocadas, como a engraçada cena do pênis decepado. E também consegue assustar em alguns momentos. Assusta mais pelo aumento ensurdecedor do som quando as piranhas de aspecto quase alienígena atacam. Piranha 3D é um filme mediano que não se leva a sério e não pretende que os seus espectadores o tratem desta forma. As histórias são mal encaixadas, as explicações (quando existentes) dos fatos soam quase que inverossímeis e há muitas atuações ruins e “canastronas”. Mas, as mortes provenientes dos ataques das piranhas são muito bem feitas. Palmas para a equipe de maquiagem.
Conselhos sempre são bons ao indicar um filme. Portanto, aconselho que não coma durante a exibição, porque você vai precisar e muito do seu estômago. E o mais importante: nunca jogue garrafas na água, pois nunca se sabe quando uma delas poderá provocar um abalo tão grande no fundo do rio a ponto de provocar uma carnificina.
Matadores de vampiras lésbicas

Matadores de vampiras lésbicas
A veia cômica de Matadores fica por conta do gordinho caricato Fletch. Louco, é claro, por mulheres (mas que não conquista nenhuma), sente-se inconformado por moças tão belas serem lésbicas e não sobrar nada para ele. Ao lado do vigário do vilarejo, que tenta salvar a filha da maldição das vampiras, o ator James Corden protagoniza cenas muito divertidas sem apelações. Já a parte péssima do filme fica com a horrível e nada empolgante dublagem de João Gordo. Realmente não funcionou. Melhor, atrapalhou. João nunca tinha dublado, e isto fica claro na sua colaboração sem ritmo e em total descompasso com as expressões faciais e corporais de Fletch, o gordinho simpático. Fica a dica para assistir com o áudio original em inglês.
Matadores de vampiras lésbicas está na linha mediana da aprovação. Não chega a ser uma comédia de matar de rir. Mas também não mata de raiva. É tão bobo e simples que chega a ser hilário.
Matadores de vampiras lésbicas

Matadores de vampiras lésbicas
A veia cômica de Matadores fica por conta do gordinho caricato Fletch. Louco, é claro, por mulheres (mas que não conquista nenhuma), sente-se inconformado por moças tão belas serem lésbicas e não sobrar nada para ele. Ao lado do vigário do vilarejo, que tenta salvar a filha da maldição das vampiras, o ator James Corden protagoniza cenas muito divertidas sem apelações. Já a parte péssima do filme fica com a horrível e nada empolgante dublagem de João Gordo. Realmente não funcionou. Melhor, atrapalhou. João nunca tinha dublado, e isto fica claro na sua colaboração sem ritmo e em total descompasso com as expressões faciais e corporais de Fletch, o gordinho simpático. Fica a dica para assistir com o áudio original em inglês.
Matadores de vampiras lésbicas está na linha mediana da aprovação. Não chega a ser uma comédia de matar de rir. Mas também não mata de raiva. É tão bobo e simples que chega a ser hilário.
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